A cidade histórica de Penedo, que sedia o festival, receberá a maior edição do Circuito de Cinema.
Reprodução/Assessoria
O Circuito Penedo de Cinema, um dos principais festivais do audiovisual brasileiro, encerrou suas inscrições no dia 4 de julho com um recorde histórico. Para a edição de 15 anos, que será realizada na cidade histórica de Penedo, em Alagoas, entre os dias 10 e 16 de novembro, o evento registrou um total de 1.450 obras inscritas, o maior número desde seu surgimento em 2011.
O volume de produções inscritas nas quatro mostras — três delas competitivas — representa um aumento significativo de 29% em relação ao ano anterior.
O grande destaque ficou para a 15ª Mostra de Cinema Infantil (não competitiva), que teve um salto de 87% nas submissões, alcançando a marca de 160 obras, contra as 65 recebidas na edição de 2024.
Mostras competitivas e inscrições comparadas com 2024:
18º Festival do Cinema Brasileiro de Penedo – 70,1% – 1.016 obras.
15º Festival de Cinema Universitário de Alagoas – 9,9% – 144 obras.
12ª Mostra Velho Chico de Cinema Ambiental – 9% – 130 obras.
Mostra não competitiva:
15ª Mostra de Cinema Infantil – 87% – 160 obras.
Para Sérgio Onofre, coordenador-geral do Circuito desde a primeira edição, o resultado demonstra a consolidação do evento. De acordo com ele, esse crescimento demonstra a consolidação do evento no cenário nacional e a crescente respeitabilidade que conquistou. "O festival reafirma-se, assim, como referência entre os festivais de cinema no Brasil,” afirmou.
Onofre destacou ainda a importância do festival para a economia criativa e o desenvolvimento local. “A crescente participação nos eventos nos enche de satisfação e reforça a importância do cinema como vetor de desenvolvimento local, fomentando a empregabilidade, o investimento na economia criativa e o fortalecimento da cadeia produtiva do audiovisual em Penedo”, comemorou o coordenador.
Sobre o circuito
O Circuito Penedo de Cinema acontece entre os dias 10 e 16 de novembro, realizado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), pelo Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult-AL), e pelo Instituto de Estudos Culturais, Políticos e Sociais do Homem Contemporâneo (IECPS).
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